quinta-feira, 11 de março de 2010

Atmosfera


A Atmosfera primitiva da terra logo após a sua formação, a evolução que sofreu até aos nossos dias e a influência do homem na atmosfera.
Podemos definir que a atmosfera pode ser descrita como sendo uma fina camada de gases sem cheiro, sem cor e sem gosto, presa à Terra pela força da gravidade. Visto do espaço, o planeta Terra aparece como uma esfera de coloração azul brilhante. Esse efeito cromático é produzido pela dispersão da luz solar sobre a atmosfera, que também existe noutros planetas do sistema solar que também possuem uma atmosfera.
A composição da atmosfera e sua estrutura vertical possibilitaram o desenvolvimento da vida no planeta. Esta é sua composição, quando seca e abaixo de 25 km é: Azoto (N2) 78,08 %, actua como suporte dos demais componentes, de vital importância para os seres vivos, fixado no solo pela acção de bactérias e outros microrganismos, é absorvido pelas plantas, na forma de proteínas vegetais; Oxigénio (O2) 20,94 % do volume da atmosfera, a sua estrutura molecular varia conforme a altitude em relação ao solo, é responsável pelos processos respiratórios dos seres vivos; Árgon 0,93 %; Dióxido de carbono (CO2) (variável) 0,035 %; Hélio (He) 0,0018 %; Ozono (O3) 0,00006 %; Hidrogénio (BR) Hidrogénio (H2) 0,00005 %; Kripton (Kr) indícios; Metano (CH4) indícios; Xénon (Xe) Indícios; ou Rádon (Rn) indícios.

Evolução da atmosfera
A evolução da atmosfera terrestre ao longo de 4,5 bilhões de anos revela-nos transformações químicas drásticas. O aparecimento da vida no nosso planeta fez aparecer uma situação de constante desequilíbrio na nossa atmosfera, sendo que essa instabilidade tem se agravado nestas ultimas décadas, fruto das actividades antrópicas. Os perigos associados à alteração da composição química da atmosfera também são discutidos
O processo mais importante ocorrido na Terra foi o aparecimento da vida, o que deve ter ocorrido há aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Até então, estima-se que nosso planeta apresentava uma atmosfera bastante redutora, com uma crosta rica em ferro elementar e castigada por altas doses de radiação ultra violeta, já que o Sol era em torno de 40% mais ativo do que é hoje e também não havia oxigênio suficiente para atuar como filtro dessa radiação, como ocorre na estratosfera atual. Dentro dessas características redutoras, conclui-se que a atmosfera primitiva era rica em hidrogênio, metano e amônio. Estes dois últimos, em processos fotoquímicos mediados pela intensa radiação solar, muito provavelmente terminavam se transformando em nitrogênio e dióxido de carbono. Conforme esperado, todo oxigênio disponível tinha um tempo de vida muito curto, acabando por reagir com uma série de compostos presentes na sua forma reduzida.
A atmosfera terrestre já passou por diversos processos químicos. É importante saber que independentemente da espécie é preciso um tempo para que haja uma perfeita adaptação de qualquer espécie viva às novas condições ambientais. Houve uma mudança apreciável de alguns gases minoritários presentes na nossa atmosfera graças a intervenção do homem há 150 anos. Esses gases mesmo sendo minoritários possuem funções quimicamente importantes na atmosfera. Alguns são causadores do efeito estufa, outros destroem a camada de ozono e alguns dos CFC’’s (cloro flúor carbonetos) apresentam ambas propriedades com altíssima intensidade.

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